Enlutados Anônimos

Não é a dor que nos une, e sim o amor.

É por não saber o que fazer com tanto amor que ficou, que precisamos nos reconstruir através de um Programa de Modificação Comportamental, Emocional e Espiritual.

A união traz força, fé e esperança, mostrando a cada dia que, através da dor imensa de uma perda, podemos nos tornar pessoas melhores.

A dor de uma perda pode ser a mais brutal a ser experimentada por cada um de nós, mas existem informações que podem colaborar pra que a gente possa organizar pensamentos e sentimentos em torno dessa dor.

Participar de um grupo de acolhida com esse tema pode não ter passado por sua cabeça, mas quem participa sempre volta, porque entende que conhecer a dor de outras pessoas é um compartilhar encantador. Deixamos um pouquinho de lado o holofote que temos sobre nós, olhamos para o fato de que todos vivem isso em algum momento da vida e aprendemos muito com a forma com que os outros encararam essa experiência.

É como poder abraçar pessoas que nos entendem, aliviar a dor do próximo e dividir o que sentimos de forma muito especial.

Com o passar do tempo, as pessoas que convivem conosco já têm dificuldade em acolher nossa angústia. Já não sabem o que dizer, ou também estão vivendo a mesma experiência dolorosa. Então encontrar algum conforto ao poder partilhar sua tristeza com pessoas que te entendem e ter esse processo guiado por um profissional da área pode ser uma nova forma de lidar com o que passa em seu coração.

Abra-se para a experiência de participar, ativamente ou como ouvinte, num grupo aberto (que você vem quando deseja) e existe uma grande chance de você desejar estar conosco no mês seguinte.

Existe um pequeno trecho de um texto de José Saramago que retrata como devemos tratar a morte: “A morte, permita-me que a contradiga, não é nem ilógica, nem absurda, nem incompreensível. O que realmente é incompreensível, ilógico e absurdo é a vida. Morremos porque somos, mas não sabemos para que somos. E não creio que devamos pensar a morte para valorizar a vida, como uma espécie de negócio. Devemos pensar a morte, porque sim, simplesmente porque está aí, porque não pode ser iludida.”

Convidamos você e quem se sentir confortável para participar de nosso Grupo.

1º PASSO

Admitimos que éramos impotentes perante a AUSÊNCIA de nosso ente querido – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

2º PASSO

Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

3º PASSO

3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

4º PASSO

Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

5º PASSO

Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

6º PASSO

Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7º PASSO

Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

8º PASSO

Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

9º PASSO

Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.

10º PASSO

Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11º PASSO

Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade e relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

12º PASSO

Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos enlutados e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

linha de ajuda

(13) 99135-7248